Durante a última sexta-feira o campus da NOVA School of Science and Technology | FCT NOVA foi verdadeira anfitriã do Encontro MARE, onde cerca de 225 investigadores das várias Unidades Regionais de Investigação se encontraram e debateram sobre o futuro do Centro de Ciências do Mar e do Ambiente. Ainda não se sabe a quem se passará o testemunho do próximo Encontro, mas uma coisa é certa: é algo a repetir!
Esta foi uma novidade que apresentou o novo diretor do MARE Pedro Raposo de Almeida, referindo a importância de o MARE trabalhar cada vez mais no sentido de uma maior interação entre os seus investigadores. E este Encontro foi um exemplo claro. Os números ajudam a justificar o sucesso, mas não só. As opiniões, tanto dos investigadores mais jovens, como dos investigadores doutorados, é muito positiva. Este Encontro “permitiu-nos discutir assuntos que eram importantíssimos. Não realizávamos um conselho científico há algum tempo, e assim conseguimos decidir algumas coisas muito importantes para o futuro do MARE nomeadamente em termos de organização interna e estratégia para o futuro, para sermos ainda mais fortes” referiu José Lino Costa. “Era isto que estávamos a precisar. Ao fim de tantos anos a fazer investigação em casa, estávamos a precisar deste reavivar de caras, de memórias”, afirma João Medeiros.
Contactos, dinamismo, pertença, intercâmbio, diálogo, juventude, foram algumas palavras que descreveram o Encontro do MARE que contou inclusivamente com degustação de produtos MARE.
Os doutorados estiverem reunidos durante a manhã no Conselho Científico onde foi apresentada a comissão diretiva do MARE e dos diferentes pelouros, o plano de ação e o regulamento do MARE, e onde foram discutidas novas ideias para o futuro. Os mais jovens que da parte da manhã se reuniram num World Café, apresentaram à tarde as suas conclusões para todos os participantes. Vêm-se como jovens com espírito critico e iniciativa, numa instituição que é uma referência nacional na investigação. Sugerem um Fórum MARE para partilhar dúvidas, materiais ou sucessos. E acima de tudo consideram importante a união. “A interação entre os polos é importante. A parceria deveria ser a regra e não a excepção. Só teríamos a beneficiar na vez de ter alguma competitividade, ter colaboração” refere Matilde Almodovar.
A conclusão geral é que ainda há muito a fazer, no sentido de uma maior união entre as várias Unidades Regionais de Investigação do MARE, e para tal os mais jovens creem que é preciso serem criados momentos. Momentos como este, por exemplo. Mas também é importante que haja uma maior partilha da investigação que o MARE faz com a sociedade. E é para tal que todos estão dispostos a continuar a trabalhar.
Orgulho é uma palavra que marca o MARE e que marcou este dia. “Quem me conhece sabe que tenho grande orgulho de ser MARE. Acho que fizemos um trabalho verdadeiramente hercúleo em sete anos, pessoas de sete instituições diferentes conseguirem chegar onde estamos hoje. Orgulha-me que seja um centro verdadeiramente democrático que a maioria dos centros de investigação não o são. E conseguimos ser um centro onde nos damos todos bem”, conclui o professor Lino.
O futuro assegura-se brilhante? Seguramente!