Aquilo que viemos a verificar, graças a uma equipa multidisciplinar que inclui biólogos marinhos, especialistas em microbiologia e químicos, é que o muco destes peixes apresenta propriedades antimicrobianas, anti-hipertensivas e também antioxidantes. Estes resultados, especialmente o efeito contra diversas estirpes de bactérias, levaram-nos a patentear uma proteína específica. Vão certamente seguir-se muitos trabalhos até compreendermos melhor todos estes efeitos e avaliarmos a possibilidade de obter um produto que contribua para o nosso bem-estar.
Entretanto estamos a aproveitar para aplicar a mesma metodologia a outras espécies de peixes que suspeitamos estarem a usar o muco da epiderme para outras funções ecológicas igualmente interessantes. Veremos o que esta linha de investigação, estranhamente esquecida até agora, nos poderá trazer para o futuro.