A CIÊNCIA VIVA NO VERÃO EM REDE, que se inicia a 15 de julho e só termina a 15 de setembro, promove cerca de 800 acções dirigidas aos jovens que serão levadas a cabo por entidades independentes, ao longo do país. O MARE participará mais uma vez, e este ano, com cerca de 28 atividades.
Carla Sousa Santos, investigadora do MARE, enquanto coordenadora de um dos projetos a participar, o Projeto Peixes Nativos, irá promover a divulgação da ictiofauna de água doce nativa da Região Oeste do nosso país.
As ações consistem numa demonstração dos métodos de monitorização da ictiofauna para fins científicos, com recurso a pesca elétrica, em quatro bacias hidrográficas que albergam espécies ameaçadas. Os peixes serão capturados e identificados individualmente, realçando-se as características morfológicas distintivas das espécies. Serão igualmente sinalizados os fatores ecológicos que mais contribuem para a sustentabilidade da ictiofauna e explicitadas as principais ameaças à sua sobrevivência, nomeadamente a destruição de habitats, a poluição e a escassez de água.
Mas quais são os objetivos? Sensibilizar o público para a preservação da ictiofauna de água doce e ecossistemas ribeirinhos, possibilitar o contacto direto com exemplares da ictiofauna nativa e identificar as principais características morfológicas distintivas das espécies, contribuir para o esclarecimento das principais ameaças à sobrevivência das populações de peixes de água doce, apresentar medidas de mitigação dos impactos humanos sobre os ecossistemas de água doce, e divulgar o Projeto Peixes Nativos (www.peixesnativos.pt).
Abaixo o quadro de atividades que decorrerão de norte a sul do país - Figueira da Foz, Lousã, Óbidos, Peniche, Torres Vedras, Estoril, Oeiras, Troia, Lisboa, Setúbal, Seixal e Caniçal e Porto Santo, na Madeira.
O Facebook do MARE acompanhará as atividades com o #marealinhacienciavivanove