Foi recentemente aprovado e contratualizado com a Comissão Europeia o projeto LIFE ÁGUEDA - Ações de conservação e gestão para peixes migradores na bacia hidrográfica do Vouga (LIFE16 ENV/PT/000411), que tem como objetivo principal a mitigação de obstáculos que estejam a limitar o habitat disponível para os peixes migradores no rio Águeda e melhoria da sua qualidade. Estas intervenções, a par com outras na área da gestão ripícola e da pesca, irão sobretudo beneficiar peixes migradores como o sável e a lampreia-marinha, que apresentam elevado valor socioeconómico e conservacionista.
Com um orçamento de cerca 3,3 milhões de euros e arranque formal no próximo dia 1 de Agosto, o projeto é financiado a 60% pelo Programa para o Ambiente e a Ação Climática (LIFE), e cofinanciado com 300.000 euros pela EDP - Gestão da Produção de Energia S.A., tendo por alvo a implementação de soluções demonstrativas e inovadoras associadas aos objetivos da Diretiva Quadro da Água.
Com coordenação e supervisão técnico científica da Universidade de Évora e apoio do MARE – Centro de Ciências do Mar e do Ambiente, o projeto integra ainda como entidades parceiras, que irão desempenhar tarefas e trabalhos específicos, também financiados pelo LIFE, o Município de Águeda, o Município de Mora / Fluviário de Mora, a DOCAPESCA – PORTOS E LOTAS S.A. e a empresa de projeto AQUALOGUS – Engenharia e Ambiente, Lda.
Com a assinatura de contrato concluída, a reunião de pré-arranque do projeto teve lugar no passado dia 8 de junho e marcou o início dos trabalhos, que serão desenvolvidos ao longo dos próximos 5 anos, numa calendarização conjunta e integrada.
Para o início de agosto, esperam-se os primeiros trabalhos, de monitorização e atualização da situação de referência, a que se sucederão diversas atividades, preparatórias das intervenções no rio.