Já tem luz verde o Centro de Interpretação do Rio

Águeda ganhou um Centro de Interpretação do Rio. Centro que está a "pôr-se de pé" no âmbito do projeto do MARE Life Águeda, para promover o rio e as riquezas naturais. Terá uma componente pedagógica muito forte, que permitirá explorar a ligação entre os ecossistemas naturais e o património cultural e social locais.

 

“Depois de resolvermos um imbróglio judicial que impediu o seu uso durante quase duas décadas, vamos finalmente implementar este projeto que não só vai transformar positivamente aquela zona, com um espaço criativo e pedagógico, como vai permitir divulgar o imenso e rico património natural que temos no nosso concelho”, explica Jorge Almeida, Presidente da Câmara Municipal de Águeda.

 

O grande objetivo deste espaço é, portanto, difundir o rio, através da criação de uma exposição permanente e da promoção de atividades para as diversas faixas etárias. A ideia é explorar tanto o património natural, a biodiversidade, os ecossistemas e os habitats presentes, como a riqueza cultural - as tradições, os ofícios, engenhos, instrumentos e dinâmicas que se desenvolviam na bacia do Rio Águeda (e algumas que ainda ocorrem). Não faltando a história do Rio Águeda e a ligação do povo ao rio.

 

O Centro de Interpretação do Rio, que será adaptado para poder ser utilizado por pessoas portadoras de mobilidade condicionada, irá contar com três aquários, uma sala polivalente e um mini-auditório, ocupando uma área total de construção de 443 metros quadrados (num terreno com área de 5161 metros quadrados).

 

É de referir que este equipamento está a ser construído no âmbito da implementação do projeto LIFE Águeda, que visa a (re)naturalização dos troços dos rios Vouga, Águeda e Alfusqueiro, bem como o restauro dos seus habitats.

 

As obras, que implicam um investimento de 412.753 euros e têm um prazo de execução de 150 dias, já iniciaram. Agora é aguardar para começar a gerar conhecimento no próprio centro com vista rio.

 

O Projeto LIFE Águeda tem estabelecida uma parceria entre entidades dos domínios público e privado, com a coordenação por parte do Instituto MARE da Universidade de Évora, integrando o Município de Águeda, o Fluviário de Mora, a Docapesca e a Aqualogus.

 

O Sapo já escreveu um artigo sobre este centro, que pode ler aqui