FRISK

FReshwater fish InvaSions RisK assessment: identifying invasion routes
Acrónimo: 
FRISK
Referência: 
PTDC/AAG-MAA/0350/2014
Ano de início: 
2016
Ano de fim: 
2019
Tipo de projeto: 
Nacional
Investigador principal: 
Filipe Ribeiro
Coordenação MARE: 
Filipe Ribeiro
Entidade financiadora: 
FCT - Fundação para a Ciência e a Tecnologia
Estado: 
A decorrer
Resumo: 

No projeto FRISK - Determinação de rotas de invasão de peixes introduzidos em ecosistemas dulciaquícolas: avaliação de risco (Ref. PTDC/AAG-MAA/0350/2014) - queremos descobrir "as rotas" percorridas pelos peixes exóticos. Para uma melhor gestão da pesca e dos ecossistemas aquáticos de Portugal, é essencial prevenir a chegada de novos peixes exóticos e reduzir a dispersão dos peixes exóticos já existentes em Portugal.

Actualmente, assiste-se à chegada de uma nova espécie exótica de peixe a cada dois anos.

Os peixes exóticos são provenientes de outras regiões ou países e foram introduzidos pelo Homem. Muitos destes peixes, como o achigã, o lucioperca ou a carpa, são apetecíveis para a pesca desportiva. Porém, a gestão da pesca desportiva torna-se muito difícil com a introdução constante de novas espécies.

A presença de alguns peixes exóticos conduz a alterações nos ecossistemas, com custos económicos para a sociedade. A nível Europeu, estima-se que as perdas económicas sejam mais de 12,5 mil milhões de euros por ano.

Para além da competição e predação de espécies nativas, está cientificamente provada a perda da qualidade da água e a maior abundância de peixe-gato, carpa ou alburno, implicando maiores custos no tratamento de água para abastecimento público. Os peixes exóticos podem ainda transportar doenças ou parasitas transmissíveis às espécies já existentes em Portugal.