As algas, cada vez mais, afirmam-se como uma fonte incrível de oportunidades na área da biotecnologia. Com propriedades e bioatividades distintas, estes organismos aquáticos oferecem uma gama diversificada de aplicações, desde a produção de ingredientes naturais para cosméticos e alimentos até à criação de materiais de valor acrescentado para a agricultura.
O estudo publicado recentemente na prestigiada revista Journal of Cleaner Production, liderado por uma equipa do MARE Politécnico de Leiria, que inclui os investigadores Alice Martins, Joana Silva, Celso Alves, Susete Pintéus, Carina Félix, Ana Augusto, Rui Pedrosa e Marco Lemos, mergulha na sustentabilidade e desenvolve uma biorrefinaria que utiliza o enorme potencial da macroalga marinha Codium sp. para gerar novos compostos e biomateriais de valor acrescentado.
Esta alga verde revelou ser uma matéria-prima valiosa para a obtenção de ingredientes naturais com propriedades antioxidantes, fotoprotetoras, anti-enzimáticas e anti-inflamatórias que podem beneficiar os setores cosmético, alimentar e farmacêutico .
Além disso , através da aplicação de processos inovadores de carbonização , em colaboração com as investigadoras da FCUL, Ana Mestre, Ana P. Carvalho e Rita Santos, a biomassa sobrante pode ser convertida em biocarbonizados que podem melhorar a saúde do solo e a retenção de água , bem como ter outras aplicações de elevado valor, reduzindo os resíduos ao mesmo tempo que se valoriza este recurso para a indústria.
Ao utilizar algas como recurso sustentável, estas biorrefinarias estão alinhadas com os princípios da economia circular, minimizando o impacto ambiental, reduzindo a acumulação de resíduos e promovendo uma abordagem mais amiga do ambiente e economicamente viável para a utilização de recursos, apoiando assim a transição para
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Fotografias de Susete Pinteus