Espécies como o sável, a lampreia-marinha e a enguia-europeia, têm agora ‘livre-trânsito’ para a sua rota migratória no Rio Mondego. Isto é resultado do projeto “Reabilitação dos Habitats de Peixes Diádromos na Bacia Hidrográfica do Mondego”, que teve como finalidade reabilitar um troço do Rio Mondego considerado crucial para a migração destas espécies. Com um orçamento de cerca de 1.3M de euros, o projeto foi financiado pelo Ministério da Agricultura e do Mar e cofinanciado pelo Fundo Europeu das Pescas, através do PROMAR – Programa Operacional Pesca 2007-2013, e pela EDP-Energias de Portugal, S.A. Foi coordenado pela Universidade de Évora, com o apoio técnico-científico do MARE – Centro de Ciências do Mar e do Ambiente, e com a parceria de um conjunto de entidades.
A apresentação do projeto está marcada para o próximo dia 12 de março, em Penacova, pelo Professor Pedro Raposo de Almeida, do MARE-Universidade de Évora, e conta com a presença de Sua Excelência o Secretário de Estado das Pescas, Dr. José Apolinário. A recuperação da continuidade fluvial no Rio Mondego foi feita através da construção de passagens para peixes em açudes de difícil transposição para as espécies migradoras. Estas passagens permitem a movimentação dos peixes em ambos os sentidos, para montante e para jusante dos obstáculos.
Assim, os açudes da Formoselha, de Palheiros, do Louredo, da Carvoeira e de Penacova possuem agora passagens para peixes que permitem a livre circulação das espécies migradoras do Rio Mondego.
Visite o site do projeto aqui: http://www.rhpdm.uevora.pt/