As plantas com flor, aquelas que Charles Darwin considerava um mistério abominável, surgiram subitamente no Cretácico Inferior. Ninguém sabe explicar como tal episódio terá ocorrido, mas no Grupo Potomac (Estados Unidos da América) e, sobretudo, na Bacia Lusitaniana, no nosso país, têm sido reconhecidas estruturas reprodutoras (sementes e órgãos polínicos) que apresentam semelhanças com os órgãos reprodutores das flores.
Estas novas estruturas passaram a integrar um grupo novo – o grupo das Bennettitales-Erdtmanithecales-Gnetales ou grupo BEG. A levar avante esta missão está o investigador do MARE Mário Mendes, convicto de que este grupo de plantas representa a transição entre “não angiospérmicas” e angiospérmicas.
A jornalista Sónia Dias explica o assunto no Correio da Manhã.